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Vai ter latinha SIM. E se reclamar, até nos (bons) drinques

Juliana Simon

11/10/2019 09h23

Aqui no Siga o Copo já se ouviu um tanto sobre latas – e ganhou palavras nada carinhosas da "resistência garrafeira". Teve gente revoltadíssima até com a simples constatação de que a embalagem é UMA DAS opções possíveis e cada vez mais queridas no mundo cervejeiro, seja o mainstream ou o de artesanais.

Essa realidade, porém, extrapolou para outros universos da birita e agora temos até vinhos enlatados, também retratados neste blog – e que nem deixou o "enopúblico" tão bravo. O que pode acontecer quando avisar que HOJE É DIA DE DRINQUE EM LATA, BEBÊ?

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E não falamos de qualquer produção, qualquer receita ou qualquer intenção.

Em setembro, o trio poderoso de cervejeiras da Japas anunciou o primeiro Highball (drinque gaseificado a base de uísque) em lata do Brasil, batizado de "Haiboru" e com as versões Clássico e o Yuzu (uma rara fruta japonesa com gosto de limão e aroma de tangerina).

Maíra Kimura, sócia e fundadora da cervejaria, declarou ao blog que vai ter drinque em lata sim e por ótimos motivos. 

"Estamos dando preferência às latas porque é uma embalagem mais sustentável e também porque é assim que se vende no Japão. Lá é muito difícil encontrar algum highball que não seja em lata. Um outro ponto é sobre a vantagem que a lata tem em relação a conservação do produto, pois oferece maior proteção contra a luz e é hermético", conta.

Cabou? Nananinanão

Já contamos aqui a história do famoso Negroni e agora ele chegou aonde? É, na latinha. Graças ao pessoal da Bitter&Co, que já havia colocado a icônica mistura de Campari, gin e vermute na garrafa, "enlatou" o drinque em embalagens de 269 ml (a R$ 43) na fábrica da Cervejaria Tarantino (SP).

 

Para os fãs de Gin Tônica, duas versões em lata estão no mercado: a novidade Jungle Gin Tonic (a R$ 15) e a Ginta, que circula por Rio e Espírito Santo desde o meio de 2019.

André Clemente, um dos sócios da Bitter&Co, conta que nada melhor que levar as latinhas prontas para um dia na praia: mais fáceis de carregar, de gelar e em um só recipiente.

Que nos perdoem os garrafeiros, mas as latinhas são sensacionais. Digo, fundamentais.

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Sobre a autora

Juliana Simon é jornalista do UOL, sommelière de cervejas, mestre em estilos e especialista em harmonização pelo Instituto da Cerveja Brasil.

Sobre o blog

O Siga o Copo é espaço para dicas, novidades e reportagens para quem já adora ou quer saber mais sobre o universo cervejeiro e de mais bebidas.