Iniciativas cervejeiras para celebrar o dia (mês, ano e vida) das mulheres
Nada de cerveja "para" mulheres, mas aquelas "por" elas muito nos interessa. Seja no mainstream, entre as artesanais e mesmo por caseiras, a bebida é o que une e inspira a botar o pé na porta por espaço, voz e respeito.
E em Dia Internacional da Mulher, algumas novidades chamam atenção para o papel delas na produção e consumo de cerveja, ligadas a todo o universo de debates sobre protagonismo feminino e igualdade de gêneros.
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Brewdog
Autodeclarada rebelde, a cervejaria escocesa lança hoje sua Pink IPA, "uma cerveja pela igualdade". Com aquele toque de ironia que a tornou famosa, a cerveja de embalagem cor de rosa é a mesma IPA, mas com uma reflexão pela igualdade salarial entre os gêneros.
20% dos lucros das vendas desta cerveja serão revertidos a instituições de apoio às mulheres no Reino Unido e Estados Unidos. "Cerveja é maravilhosa, mas também deveria ser universal", comenta a marca em pedido a mais mulheres no mercado cervejeiro e bares.
Dádiva
A cervejaria artesanal do interior paulista, comandada por Luiza Lugli Tolosa, investiu na produção de um vídeo comemorativo ao Dia Mundial da Mulher, que traz uma dinâmica de entrevistas com cobertura de imagens pela fábrica com a participação de seis mulheres – Ana Maria Cravo (Analista financeiro), Gabriela Kishimoto (Cervejeira), Letícia Souza (Microbiologista), Luiza Tolosa (Sócia-fundadora), Marjorie Inoue (Coordenadora de logística) e Patrícia Causs (Assistente comercial). As participantes ocupam cargos e posições diferentes numa cervejaria que transpira naturalmente respeito à mulher e igualdade de gêneros.
Com produção de Múrcio Mattos, o vídeo, nas versões original e teaser, o vídeo já está disponível:
Eisenbahn
Sob curadoria do Science of Beer e liderado por Amanda Reitenbach, a marca reuniu um time de engenheiras, mestres cervejeiras, sommelières, colunistas, influenciadoras, entre outras em uma confraria só de mulheres.
Envolvidas desde a concepção da receita até produção da cerveja, elas trabalharam cerca de dois meses no projeto e o resultado é uma Berliner Weisse, poderá ser conferido , lançada nesta terça (6) exclusivamente para o Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau.
A apresentação do primeiro projeto colaborativo da marca é um preparatório para a abertura das inscrições para a segunda edição do reality show Mestre Cervejeiro, que não teve participantes mulheres em sua primeira edição.
Goose Island
A confraria feminina Goose Island Sisterhood, que lançou sua quinta cerveja nesta semana, a Helô, referência a escritora e feminista Heloísa Buarque de Hollanda. O lucro será destinado ao projeto Casa das Mulheres da Maré.
"Resultado de uma série de reivindicações das mulheres, a data serve para repensarmos uma série de comportamentos que colocam as mulheres de forma estereotipada e em papéis restritivos. Heloísa é uma das mulheres que contribui para colocar esta discussão em evidência", explica Beatriz Ruiz, gerente de marketing da Goose Island e idealizadora do projeto.
Desde 2017, a confraria se reúne para trocar experiências sobre o universo cervejeiro e as brassagens são sempre abertas. Um grupo no Facebook foi criado para receber todas as mulheres que se interessam em debater assuntos diversos e entender ainda mais sobre o universo cervejeiro.
Skol
Uma das cervejas mais populares do país lança uma plataforma chamada "Escuta as Minas" que vai ouvir todas as mulheres sobre como elas desejam se ver nas campanhas de cerveja.
Além disso, a marca vai mudar um comercial de teor claramente machista de 2002. Na versão de 2018, nomeada "Bar" que estreia hoje, a cerveja deu voz às mulheres, garantindo uma representatividade real.
A diretora responsável pelo filme, Georgia Guerra-Peixe, escolheu uma equipe 100% feminina para a produção. Desde a direção até núcleos mais associados ao universo masculino, como eletricista e bombeira, todas são mulheres.
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