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Nova Zelândia já tem lúpulo poderoso - mas quer virar potência

Juliana Simon

30/10/2018 09h02

A gente explicou o lúpulo, deu alguns motivos para se apaixonar pela plantinha e demos até demos alternativas não-alcoólicas para conhecer o ingrediente. E não param de pipocar mais e mais chances de voltar ao tema 😉 (#sorrynotsorry)

Neste mês, o ministério do setor primário da Nova Zelândia anunciou o Hāpi – Brewing Successum programa para incentivar a produção de lúpulos especiais e a indústria cervejeira local. Em parceria, governo e produtores de insumos (Freestyle Farm) e cervejas (Garage Project) querem fazer brilhar a joia verde local em sete anos com investimento de 13,25 milhões de dólares neo-zelandeses (cerca de R$ 31 milhões).

"Isso é o começo de algo grande"

 

 
 
 
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This is the beginning of something big.

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… mas o que eu tenho com isso?

Além de sonhar com o dia em que um programa desses chegue à desunida classe cervejeira brasileira, é a chance de conhecer mais uma "casa" bacanuda de lúpulo fora da tradição EUA-Reino Unido-Alemanha-República Tcheca.

O país insular tem mais de 20 variedades próprias registradas, mas a Nova Zelândia já cravou seu pezinho no coração cervejeiro lá no início dos anos 2000 com o lúpulo Nelson Sauvin.

 

 

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Muitas cervejarias pelo mundo foram até o arquipélago atrás de "temperinho" que lembra uvas verdes – o nome é inspirado na Sauvignon Blanc. Aquela do vinho, sabe?

Lúpulo já é "queridinho internacional"

No Brasil, chegou em exemplares sazonais em forma de IPA com a OverHop, Red IPA com a Blondine e Hefe-Weiss com a Bodebrown – indisponíveis no momento, infelizmente.

Lá fora conquistou dos "punks" da BrewDog e sua IPA Is Dead à tradicionalíssima Schneider Weisse, com sua weizenbock TAP X – que chega ao Brasil por preço de ouro. Mas se puder investir, é felicidade garantida.

Single hop (que usa somente uma variedade de lúpulo) ou não, é uma variedade que se sobressai em qualquer receita e que alegria vê-la ganhando status de símbolo nacional neo-zelandês. Te cuidem, All Black, haka e passarinho kiwi 😉

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Sobre a autora

Juliana Simon é jornalista do UOL, sommelière de cervejas, mestre em estilos e especialista em harmonização pelo Instituto da Cerveja Brasil.

Sobre o blog

O Siga o Copo é espaço para dicas, novidades e reportagens para quem já adora ou quer saber mais sobre o universo cervejeiro e de mais bebidas.