No Dia da Cerveja e no resto do ano, leia (também) sobre outras bebidas
Já passamos Dias da Cerveja melhores, convenhamos. Se, no ano passado, falei aqui que era a data mais deprê de uma vida cervejeira e pedi por um 2021 diferente (santa inocência), agora a zero vontade de comemorar está mais forte.
Por que? Bem, a pandemia pra começar. Mas não só. Quem teve paciência e tempo para pirar na batatinha dos temas cervejeiros? Eu sei que não tive. Aliás, me afoguei em um mundão de gente querendo divulgação e, sinto muito, não é meu trabalho. Com todo respeito (e, às vezes, uma ponta de inveja) a quem vive de "fazer amigos e influenciar pessoas".
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Por outro lado, foi também neste um ano e tralalá de pandemia que tomei contato mais atento, mais carinhoso, com textos dos outros sobre o tema bebida alcoólica nesse mundão da internet, que eu amo. E textos SABOROSOS, cheios de histórias, de impressões, até de poesia.
E não, não SÓ sobre cerveja.
É curioso como paixões deixam as pessoas ciumentas, a cervejeira falar de vinho, a enófita falar de whisky, a cachaceira falar de cerveja, o whiskeyro falar de drinks. Quem estuda e degusta, sabe como a gente aprende ouvindo e provando o que não é corriqueiro ao paladar.
Para ampliar a biblioteca sensorial, indico fortemente abrir outras garrafas, cervejeiro. Abrir outros blogs, cervejeiro. Ver o mundo, trocar ideia, se encantar, se inspirar.
De tudo um pouco
A começar pelo meu ganha-pão, o Nossa. Nele, uma seção Tim-tim. Nela, uns caras xeretas que contam todo tipo de curiosidade: do espumante soviético às bebidas do Hemingway, dos bares cervejeiros pioneiros a guerra de bêbados.
Toda sexta-feira surge um brilho no olhar de uma editora atribulada na hora de editar estes textos. Acreditem, ler isso tudo é tão bom quanto o brinde de uma cerveja incrível.
Para ler: www.uol.com.br/nossa/cozinha/tim-tim/
Vinho sem chatice
Uma paixão pandêmica que surgiu foi a revista Gama, hoje parceira aqui do UOL. E entre as joias raras deste meio, a coluna da Isabelle Moreira Lima sobre vinhos.
Confesso que nas degustações da bebida eu sempre me senti… bem… uma tonta. Cuspir no baldinho, os termos, as bochechadas, as gravatas-borboleta.. enfim. Mas o texto da Isa é leve, é a taça do fim do dia, é descobrir um mundo em que o vinho se liga ao feminismo, à política, ao frio, às doenças mentais… à vida.
Para ler: gamarevista.uol.com.br/colunistas/isabelle-moreira-lima/
Musa suprema dos bons drinks
Conheci a potência Neli Pereira a.P (antes da pandemia), em seu Espaço Zebra. Por lá, aprendi a fazer bitter, provei delícias selvagens, bati um papo rápido e inspirador. Aquela casa te engole e te chama a beber com contemplação. Ponto.
Em tempos d.P (depois da pandemia), cabe aos fãs seguir essa jornalista, consultora de bebidas, sensação das bebericagens e brasilidades pelas lives, vídeos, fotos e textos do Instagram.
Quer um drink bacanudo? Vai lá. Quer uma aulona de consumo responsável? Vai lá.
Para ler: www.instagram.com/neli_pereira/
Melhor amigo do homem (da mulher e de quem mais chegar)
Maurício Porto é uma figura engraçada. Conheci o sujeito numa reunião meio estranha, mas tudo certo. O cara me deu uma senhora aula de whisky (e nessa época em nem conhecia a Escócia, um dos meus lugares no mundo. Saudades).
Pouco depois, ele tava lá, em parceria com a Dádiva, fazendo a melhor RIS Odonata (a #5, maturada em barrica de Single Malt Scotch). Aí evento vai, evento vem… o cara do sabre de luz (uma lâmpada escandalosa que ele leva pra tirar as melhores fotos de sempre) abre um bar… e vem a pandemia… e eu não fui ainda.
Mas eu tava falando de texto, né? O Maurício escreve n'O Cão Engarrafado e manda bem demais. Aulão de whisky, de whiskey, de bourbon… leveza, informação… ah, tomando um Taliskerzinho, hein?
Para ler: ocaoengarrafado.com.br/
Para não dizer que não falei de cervejas
Bia Amorim, sou fã. Simples assim. Não tem um texto dela que eu não fique "AH, QUE LINDO".
O meio é a Farofa Magazine, que é imperdível para quem ama um bom prato, um bom copo, um bom hashi… e os textos são repletos da mais fina cultura cervejeira. Tem de tudo.
Taí: se alguém conseguiu pirar na batatinha cervejeira nessa pandemia foi a Bia. Pelo amor dos anjinhos, leiam religiosamente. (Pode passar lá antes de passar aqui. Ninguém melindra não.)
Para ler: www.farofamagazine.com.br/colunista/bia-amorim
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