Dia do Vinho Brasileiro: bebida tem surpresas e combina até com feijoada
Diante de prateleiras cada vez mais globalizadas do mundo dos vinhos, muita gente ainda tem dúvida se um selo de importação faz diferença na hora de escolher uma bebida de qualidade.
A resposta é: beber "o mundo" é ótimo, mas temos ótimas produções em nosso quintal. E quem diz isso é um "gringo". Em pleno Dia do Vinho Brasileiro, o Siga o Copo foi saber o que o americano Alykhan Karim, CEO da Sonoma e sommelier, tem a dizer sobre seus 13 anos de amor pelas vinícolas brasileiras.
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Por que é Dia do Vinho?
Desde dezembro de 2013, instituiu-se o Dia do Vinho no Rio Grande do Sul no primeiro domingo de junho de cada ano. Hoje poderíamos considerar que há uma "quinzena do vinho": nesta edição de 2019, quando completa 10 anos, a data é celebrada em seis estados e mais de 45 municípios.
O que o vinho brasileiro tem?
"A qualidade do vinho brasileiro está cada vez melhor", diz Alykhan, que destaca a região do Vale dos Vinhedos, com os espumantes da Cave Geisse, Guatambu e Campos de Cima são destaques, mas também tem vinhos a base de Merlot, feito por Larentis e Casa Valduga.
Dentro do vinho brasileiro é possível achar ótimos tannats, pinot noirs e também vinhos naturais.
Quais as surpresas que nem o público brasileiro explorou ainda?
Karim conta que uma das últimas produções que mostram que o vinho brasileiro vai além do Rio Grande do Sul são as de Minas Gerais, com o Primeira Estrada e seu excelente Syrah, interior de São Paulo e ótimos vinhos brancos e rosés, como as versões da Guaspari.
E existe IceWein dos bons por aqui também, no interior de Santa Catarina. Famoso na Canadá e na Alemanha, este tipo de vinho de sobremesa é feito de uvas sobremaduras e congeladas na própria vinha pelas temperaturas baixas do inverno.
Qual é a cara do vinho brasileiro?
Para Karim, o Brasil está alinhado com as tendências mundiais, que preza mais pela elegância e equilíbrio no vinho, do que pela "bomba de fruta" e alta graduação alcoólica que dominou o vinho nos anos 2000.
Quais são as joias nacionais?
O sommelier indica o Rastros do Pampa pelo Guatambu, um vinho que ganhou destaque no Descorchados deste ano por ser "Melhor vinho Brasileiro" pelo valor, e o Campos de Cima Brut 2015, um espumante que vale muito a pena provar também.
Harmonização com prato típico brasileiro? Tem!
Achou que nunca veria a combinação vinho e feijoada? Pois o sommelier conta que as versões brut têm estrutura potente e são ideais para essa brincadeira. O Campos de Cima Brut, por exemplo, tem acidez que casa perfeitamente com a suculência do prato.
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