Marcas deverão falar exatamente o que colocam em suas cervejas

Tá no Diário Oficial da União de hoje (16 de novembro):

"Fica estabelecida a obrigatoriedade de constar, de modo claro, preciso e ostensivo, na rotulagem de cervejas, as informações que indiquem os ingredientes que compõem o produto, substituindo as expressões genéricas "cereais não malteados ou maltados" pela especificação dos nomes dos cereais e matérias-primas efetivamente utilizados como adjunto cervejeiro, na forma desta Instrução Normativa".

O que isso muda para você, caro bebedor? Muita coisa. Além de ter o direito básico de saber o que está tomando, tem uma enorme chance de saber mais das possibilidades da cerveja. Esclarecer o que se toma é nada mais que direito e o governo FINALMENTE cravar essa obrigação é nada mais que um enorme passo também em direção ao conhecimento cervejeiro. Cada vez mais consumidores poderão saber seus gostos e questionar o motivo deste ou daquele ingrediente.

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Somado a isso, mais uma chance da queda de preconceitos em relação aos tais "cereais não-maltados", como "arroz, trigo, milho, aveia, triticale, centeio, sorgo, dentre outros".

E que não se atire todas as pedras nas grandes cervejarias por não revelar aos seus consumidores tim-tim por tim-tim de seus ingredientes, nem coloque essa responsabilidade sobre nas gigantescas.

As artesanais entram na dança da revelação e não vale esconder a cabeça no buraco quando alguém perguntar o que é o famigerado "mimimilho". Também é uma obrigação moral de cada cervejeiro falar sem mitos sobre os ingredientes até agora "quase secretos" para um público cada vez mais informado e atento.

Ponto para o Brasil. Até que enfim.

A regrinha em sua íntegra está aqui e muito fácil de ser entendida. As empresas terão prazo de um ano para se adequar às novas regras previstas na instrução do Mapa.

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