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Cervejaria de 13 mil anos é descoberta em Israel e é a mais antiga do mundo

Juliana Simon

12/09/2018 17h16


O time da Universidade de Stanford e arqueologistas israelenses na entrada da Caverna Raqefet Cave, onde encontraram evidências da primeira produção de cerveja do mundo. Da esquerda para a direita: Dani Nadel, Li Liu, Jiajing Wang e Hao Zhao. (crédito: Li Liu)

Damos uma pausa nas histórias da Alemanha por um ótimo motivo: a história cervejeira pode ser ainda mais antiga do que se tinha notícia até agora.

Um estudo publicado nesta quarta (12) no Journal of Archaeological Science afirma que brassagens já aconteciam no Oriente Médio há 13 mil anos – 8 mil anos antes das evidências conhecidas até então, descobertas no norte da China, em 2016.

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A colaboração entre estudiosos das universidades de Stanford, nos Estados Unidos, e Haifa, em Israel, analisou o que seria um lugar de produção de cerveja numa escavação na caverna Raqefet, em Israel. Foram encontrados resquícios de trigo e cevada que teriam sido usados por nômades Natufianos que viveram na região entre os períodos Paleolítico e Neolítico.

O local e os resquícios analisados. (A) TA localização da Caverna Raqefet e três outros locais onde se instalaram os Natufianos em Mt. Carmel; (B) fotos de campo dos materiais encontrados (C) materiais usados para armazenamento e para produção de alimentos e cerveja

A bebidas provenientes da fermentação dos cereais era servida em rituais e festas e, ao que tudo indica, os bebedores adoravam acrescentar ingredientes novos à cerveja, como legumes e outras plantas armazenadas para a brassagem e para a produção de alimentos.

Sobre a autora

Juliana Simon é jornalista do UOL, sommelière de cervejas, mestre em estilos e especialista em harmonização pelo Instituto da Cerveja Brasil.

Sobre o blog

O Siga o Copo é espaço para dicas, novidades e reportagens para quem já adora ou quer saber mais sobre o universo cervejeiro e de mais bebidas.